O primeiro-ministro anunciou hoje que o acordo climático, a conversão da dívida em investimentos, mobilidade laboral e a implementação de voos low cost para Portugal fazem parte do dossiê estratégico para a projecção e desenvolvimento de Cabo Verde.
As autorizações anuais de residência CPLP, que começaram a ser dadas em Março de 2023 (no quadro do acordo de mobilidade celebrado por Portugal), não estão a ser renovadas pela AIMA. Miguel Fortes (na foto), presidente da Associação Caboverdiana do Seixal, que tem ajudado muitos imigrantes a conseguirem o processo de legalização, considera "precipitada" a decisão de suspender este visto. E questiona se a AIMA tem poder para determinar o “fim do visto”.
O primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, e o ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, não fizeram qualquer referência à questão dos transportes nos discursos do lançamento da nova Marca Turística do Destino Cabo Verde.
ENTIDADE PROMOTORA DO CONCURSO: CÂMARA MUNICIPAL DA BOA VISTA
O Governo português defendeu hoje que o acordo de mobilidade da comunidade lusófona não viola o Direito europeu, após um procedimento da Comissão Europeia contra Portugal, afirmando que está em causa um “título de residência” distinto da área Schengen.
Portugal já concedeu 4.948 vistos de trabalho a cabo-verdianos em 2023, valor superior a todos os quatro anos anteriores, que totalizaram 4.888, conforme dados fornecidos hoje pela embaixada portuguesa na cidade da Praia.
Os cabo-verdianos pediram mais de 16 mil vistos para a Europa este ano e foram concedidos quase 13 mil, dos quais quase sete mil para Portugal e pouco mais de três mil de trabalho, conforme dados oficiais da Embaixada de Portugal em Cabo Verde.